Nos dias de hoje existe um grande mito popular de que a carne de porco é transmissora de doenças graves para a saúde humana. O que poucos sabem é que a carne suína, oriunda dos frigoríficos, apresenta risco quase zero para a saúde humana.
A maior preocupação com a carne de porco atualmente se situa na manipulação em estabelecimentos clandestinos. Situações como essas são associadas a grande parte da contaminação por bactérias, como a salmonela. Nestes estabelecimentos não há a certificação de que a carne será manipulada higienicamente ou em refrigeração, o problema esta vinculado ao processamento artesanal.
Há duas formas de armazenar carne sem ser processado. Uma é congelando, de preferência rápido, à temperaturas inferior a -18°C que permite a estocagem a longo prazo. A outra, é resfriando à temperaturas entre 0ºC e +2°C; em casa ou em um restaurante, a carne pode ser mantida na geladeira por até cinco dias. E se for congelada pode ser guardada por período de meses.
Na cadeia produtiva da carne suína, que é longa, não pode haver nenhum relaxamento no controle e fiscalização da refrigeração. Os cuidados começam no momento em que o animal é abatido. O abate e a entrada do animal na câmara fria devem ocorrer o mais rápido possível e com controle de higiene para evitar a contaminação. Quem indica o prazo de validade da carne é o próprio fabricante que poderá avaliar sob que condições e em quanto tempo se deteriorará, é claro obedecendo as legislações inerentes.