Equipamentos de refrigeração da Câmara Frigorífica

O equipamento de refrigeração permite selecionar a temperatura de trabalho (set point) numa faixa entre + 20°C até – 45°C. Temperaturas inferiores a – 45°C podem ser atingidas mediante a utilização do equipamento em sistema cascata, ou seja, o primeiro estágio refrigera o segundo estágio, que por sua vez mantém a temperatura da câmara dentro do pretendido.

Compreendem o equipamento de refrigeração diversos itens, dentre os quais destaca-se:

  • Unidade evaporadora;
  • Unidade condensadora;
  • Válvula de expansão;
  • Controlador;
  • Válvulas solenoides;
  • Visor de líquido;
  • Filtro secador;
  • Tubulações.

As câmaras são utilizadas principalmente para conservação de produtos perecíveis, mas podem ser adaptadas agregando os acessórios adequados para aplicações especiais, tais como: Câmara frigorífica para sementes (agrega desumidificador), Câmara frigorífica para amadurecimento artificial (agrega umidificador, rede de etileno, boca exaustora), Câmara frigorífica para cadáver ou
Morgue (agrega estrutura para empilhamento e macas móveis), Câmara frigorífica para Ostras (agrega sistema de aspersão), Câmara frigorífica para ensaios climáticos (agrega refrigeração, aquecimento, umidificador, registro gráfico), Entre outras opções.

Os equipamentos de refrigeração utilizados em câmaras frias se dividem em dois tipos principais:

  • Plug-in (fixado na lateral da câmara) – Tem o sistema de refrigeração acoplado, parecido com um aparelho de ar condicionado do tipo janela, o que facilita a instalação, não exigindo o uso de soldas, vácuo e carga de gás na instalação. O comprimento máximo de 1 metro da tubulação de fluido refrigerante e o projeto otimizado do sistema de compressão e condensação torna o plug-in mais eficiente para as pequenas aplicações.
  • Split system (remoto) – Equipamento convencional, composto por; evaporadores, unidade condensadora, dispositivo de expansão, visor de líquido, filtros secadores, filtro de líquidos, presostatos, dentro outros componentes. Alguns dos componentes podem ser selecionados em conjunto, mas é possível realizar a seleção de cada componente.

Em sua vasta maioria, para seleção dos equipamentos, além da carga térmica é preciso levar em conta a temperatura de evaporação que será função da diferença de temperatura (∆T) entre o ar da câmara e o refrigerante que circula no evaporador, é esta temperatura de evaporação que determina a umidade relativa dentro da câmara.

A umidade relativa é função do ∆T estabelecido no evaporador: O ∆T mais utilizado é de 6 ºC. Na tabela a seguir temos valores de umidade relativa para evaporadores com convecção forçada.

É preciso definir primeiro, no entanto, qual a umidade relativa que se deve utilizar na câmara frigorífica. Valores práticos para a umidade relativa estão indicados na tabela abaixo:

Lembre-se: Quanto maior o ∆T (𝑇𝑖𝑛𝑡𝑒𝑟𝑛𝑎 – 𝑇𝑒𝑣𝑎𝑝𝑜𝑟𝑎çã𝑜) maior será a desumidificação ⇒ umidade relativa menor. Para obtermos umidades relativas altas dentro da câmara precisamos de um ∆T pequeno o que infere em tamanho maior do evaporador e maior custo.

 

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